terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Cuide do seu coração!
Caso se interesse em saber algum assunto mande um email: quintino_lopes@hotmail.com
Marcadores:
boa alimentação,
exercícios,
prevenção
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Você sabia que a dor de garganta pode se transformar em problema de coração?
A amigdalite estreptocócica pode causar febre reumática.
A febre reumática é uma doença auto-imune que ocorre após uma infecção da orofaringe (garganta) por uma bactéria chamada estreptococo beta hemolítico do grupo A, que pode acometer o coração, articulações (juntas), pele, sistema nervoso central e tecido subcutâneo (abaixo da pele). A febre reumática tem maior incidência dos 5 aos 15 anos, que é geralmente o período que mais se tem infecções de garganta, porém pode ocorrer em idades mais avançadas. Em condições normais, a freqüência de febre reumática situa-se em torno de 0,5% a 3% após episódios de infecção de garganta. Entre os indivíduos já portadores da doença as taxas de recorrência giram em torno de 40 a 50%.
Os principais sintomas dessa doença são dor, vermelhidão e inchaço das articulações, manchas com margens bem definidas na pele, nódulos duros, indolores e imóveis abaixo da pele, movimentos incoordenados (mexe cabeça e braços sem conseguir controlar) e inflamação do coração. Sem sombra o acometimento do coração é a maior preocupação dessa doença, pode ocorrer calcificação das válvulas cardíacas (válvulas duras) predispondo doenças graves como endocardite bacteriana.
A febre reumática é uma doença totalmente passível de prevenção, basta apenas uma injeção de penicilina benzatina durante a infecção da garganta, tratando a doença o individuo fica protegido dos problemas de coração.
Portanto pais fiquem atentos a estes sinais:
-Dor de garganta
-Febre
-Caroço no pescoço
Isso pode se amigdalite estreptocócica leve seu filho a um posto de saúde o quanto antes.
Cuide do coração de quem você ama, tratando este tipo de infecção de garganta com penicilina benzatina você está protegendo seu filho da febre reumática.

Bibliografia:
A.C. Lopes - Tratado de Clínica Médica, segunda edição, editora Roca 2009.
Imagens:www.google.com.br
A febre reumática é uma doença auto-imune que ocorre após uma infecção da orofaringe (garganta) por uma bactéria chamada estreptococo beta hemolítico do grupo A, que pode acometer o coração, articulações (juntas), pele, sistema nervoso central e tecido subcutâneo (abaixo da pele). A febre reumática tem maior incidência dos 5 aos 15 anos, que é geralmente o período que mais se tem infecções de garganta, porém pode ocorrer em idades mais avançadas. Em condições normais, a freqüência de febre reumática situa-se em torno de 0,5% a 3% após episódios de infecção de garganta. Entre os indivíduos já portadores da doença as taxas de recorrência giram em torno de 40 a 50%.
Os principais sintomas dessa doença são dor, vermelhidão e inchaço das articulações, manchas com margens bem definidas na pele, nódulos duros, indolores e imóveis abaixo da pele, movimentos incoordenados (mexe cabeça e braços sem conseguir controlar) e inflamação do coração. Sem sombra o acometimento do coração é a maior preocupação dessa doença, pode ocorrer calcificação das válvulas cardíacas (válvulas duras) predispondo doenças graves como endocardite bacteriana.
A febre reumática é uma doença totalmente passível de prevenção, basta apenas uma injeção de penicilina benzatina durante a infecção da garganta, tratando a doença o individuo fica protegido dos problemas de coração.
Portanto pais fiquem atentos a estes sinais:
-Dor de garganta
-Febre
-Caroço no pescoço
Isso pode se amigdalite estreptocócica leve seu filho a um posto de saúde o quanto antes.
Cuide do coração de quem você ama, tratando este tipo de infecção de garganta com penicilina benzatina você está protegendo seu filho da febre reumática.

Bibliografia:
A.C. Lopes - Tratado de Clínica Médica, segunda edição, editora Roca 2009.
Imagens:www.google.com.br
Marcadores:
dor de garganta,
faringite,
Febre reumática
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Hipertensão é coisa séria
Saiba aqui um pouco sobre a pressão alta e suas consequências e como os médicos a classificam.
Introdução:
Hipertensão Arterial Sistêmica é como é chamada a doença crônica que acomete os vasos sanguíneos e caracteriza-se por uma pressão arterial acima ou igual a 140X90mmHg (ou 14 por 9). Ela é sem sombra de dúvidas um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. Ela acomete cerca de 22 a 44% da população brasileira e cerca de 30% da população dos Estado Unidos. Ainda existe uma grande percentagem de indivíduos que desconhecem ser portadores da doença e dos que são sabidamente hipertensos 40% ainda não estão em tratamento.
Como é medida a pressão?
O método mais utilizado é o auscultatório, o médico utiliza o aparelho de pressão (chamado esfigmomanômetro) e o estetoscópio. A pressão é medida em milímetros de mercúrio(mmHg). Primeiro o médico estima a pressão do paciente da seguinte maneira: toca o pulso radial do paciente, esse pulso pode ser sentido no lado direito do antebraço perto da palma da mão, após sentir o pulso o médico infla o aparelho de pressão até que o pulso desapareça (ele pare de sentir o pulso), então ele olha o valor na coluna de mercúrio ou manômetro aneróide. O valor é uma estimativa da sua pressão sistólica (o 12 do 12x8 mmHg). Em seguida médico coloca o estetoscópio na altura da artéria braqueal(na dobra do cotovelo) e infla novamente o aparelho a uma valor 20 ou 30 mmHg acima do que ele encontrou na estimativa. O aparelho é desinsuflado lentamente e o médico fica atento aos sons e a coluna de mercúrio ou manômetro aneróide, quando ele ouve o primeiro som ele marca qual o valor é medido no aparelho, esse valor corresponde a sua pressão sistólica. Após o primeiro som vários outros são auscultados e quando o médico para de ouvir os sons ele marca a medida o último auscultado, esse valor corresponde a pressão diastólica. Assim um paciente no qual eu ouço o primeiro som quando o aparelho marca 120 e o último som quando o aparelho marca 80 eu posso dizer paciente tem pressão 120X80 mmHg (ou 12 por 8).
Dados importantes na medida de pressão arterial:
- Ingerir bebida alcoólica, café, alimentos ou fumar altera o resultado do exame, este então devendo ser realizado trinta (30) minutos após a ingestão desses alimentos ou fumar.
- Realizar exercícios físicos também altera o resultado do exame, portanto o paciente não pode ter realizado exercícios 60 a 90 mim antes da aferição. (Existem pessoas que cobram para aferir a pressão na rua, geralmente o individuo está andando na rua, isso também é considerado exercício físico, portanto seu exame pode estar alterado, e ele ser considerado hipertenso sem ser. A aferição de pressão deve ser realizada com pessoa qualificada em condições adequadas.)
- A bexiga deve estar vazia para a realização do exame.
Como classifico a hipertensão?
Segundo a V Diretriz de Hipertensão Arterial em cada consulta, deverão ser realizadas pelo menos três medidas, com intervalo de um minuto entre elas, sendo a média das duas últimas considerada a pressão arterial do indivíduo.
Na tabela a seguir são relacionados os valores de pressão arterial e suas classificações:
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe 130-139 85-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90
Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes,a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.
Consequências da hipertensão?
As consequências a longo prazo da hipertensão são as lesões em órgãos alvos, que são lesões causadas diretamente pela hipertensão em determinados órgãos, dentre elas podemos citar:
Hipertrofia do ventrículo esquerdo:
É um aumento no tamanho do coração esquerdo gerando pela hipertensão arterial. Esse aumento pode levar ao quadro de arritmias cardíacas, morte súbita, predisposição para insuficiência cardíaca e também quadros de angina, além de aumento no risco de infarto e progressão da doença aterosclerótica. A hipertrofia do ventrículo esquerdo pode ser revertida com o tratamento para a hipertensão.
Acidente vascular cerebral:
Conhecido popularmente como derrame, essa doença reflete um interrupção do fluxo de oxigênio para o cérebro gerando danos mentais irreverssíveis. A hinpertensão aumenta a incidência de acidente vascular encefálico por atuar diretamente lesando os vasos sanguíneos cerebrais.
Encefalopatia hipertensiva:
É própria da hipertensão e reflete um quadro de pressão intracraniana (dentro do crânio) aumentada, seus principais sintomas são dor de cabeça, vômitos não precedidos por nauseas, desmaio e coma. Pode também gerar danos mentais irreverssíveis.
Nefropatia hipertensiva:
A consequência da hipertensão sobre os rins é a insuficiência renal crônica (perda irrerverssível da função do rim). A insuficiência renal é responsável por 10% das mortes por hipertensão. Os pacientes com insuficiência renal são submetidos a hemodiálise até conseguirem um transplante.
Retinopatia hipertensiva:
A hipertenção pode causar lesão no olho afetanto os vasos sanguíneos da retina. As alterações retinianas estão geralmente acompanhadas por outras lesões de órgãos-alvo.
Agora que você conhece um pouco mais sobre hipertensão monitore sua pressão, tenha habitos de vida sudáveis e se for hipertenso trate sua doença como seu médico recomendar.
Uma vida saudável é uma vida feliz, e vice-versa.
Cuide do seu coração!

Bibliografia:
V Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2006.
A.C. Lopes - Tratado de Clínica Médica, segunda edição, editora Roca 2009.
Imagens:www.google.com.br
Introdução:
Hipertensão Arterial Sistêmica é como é chamada a doença crônica que acomete os vasos sanguíneos e caracteriza-se por uma pressão arterial acima ou igual a 140X90mmHg (ou 14 por 9). Ela é sem sombra de dúvidas um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. Ela acomete cerca de 22 a 44% da população brasileira e cerca de 30% da população dos Estado Unidos. Ainda existe uma grande percentagem de indivíduos que desconhecem ser portadores da doença e dos que são sabidamente hipertensos 40% ainda não estão em tratamento.
Como é medida a pressão?
O método mais utilizado é o auscultatório, o médico utiliza o aparelho de pressão (chamado esfigmomanômetro) e o estetoscópio. A pressão é medida em milímetros de mercúrio(mmHg). Primeiro o médico estima a pressão do paciente da seguinte maneira: toca o pulso radial do paciente, esse pulso pode ser sentido no lado direito do antebraço perto da palma da mão, após sentir o pulso o médico infla o aparelho de pressão até que o pulso desapareça (ele pare de sentir o pulso), então ele olha o valor na coluna de mercúrio ou manômetro aneróide. O valor é uma estimativa da sua pressão sistólica (o 12 do 12x8 mmHg). Em seguida médico coloca o estetoscópio na altura da artéria braqueal(na dobra do cotovelo) e infla novamente o aparelho a uma valor 20 ou 30 mmHg acima do que ele encontrou na estimativa. O aparelho é desinsuflado lentamente e o médico fica atento aos sons e a coluna de mercúrio ou manômetro aneróide, quando ele ouve o primeiro som ele marca qual o valor é medido no aparelho, esse valor corresponde a sua pressão sistólica. Após o primeiro som vários outros são auscultados e quando o médico para de ouvir os sons ele marca a medida o último auscultado, esse valor corresponde a pressão diastólica. Assim um paciente no qual eu ouço o primeiro som quando o aparelho marca 120 e o último som quando o aparelho marca 80 eu posso dizer paciente tem pressão 120X80 mmHg (ou 12 por 8).
Dados importantes na medida de pressão arterial:
- Ingerir bebida alcoólica, café, alimentos ou fumar altera o resultado do exame, este então devendo ser realizado trinta (30) minutos após a ingestão desses alimentos ou fumar.
- Realizar exercícios físicos também altera o resultado do exame, portanto o paciente não pode ter realizado exercícios 60 a 90 mim antes da aferição. (Existem pessoas que cobram para aferir a pressão na rua, geralmente o individuo está andando na rua, isso também é considerado exercício físico, portanto seu exame pode estar alterado, e ele ser considerado hipertenso sem ser. A aferição de pressão deve ser realizada com pessoa qualificada em condições adequadas.)
- A bexiga deve estar vazia para a realização do exame.
Como classifico a hipertensão?
Segundo a V Diretriz de Hipertensão Arterial em cada consulta, deverão ser realizadas pelo menos três medidas, com intervalo de um minuto entre elas, sendo a média das duas últimas considerada a pressão arterial do indivíduo.
Na tabela a seguir são relacionados os valores de pressão arterial e suas classificações:
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe 130-139 85-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90
Quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes,a maior deve ser utilizada para classificação da pressão arterial.
Consequências da hipertensão?
As consequências a longo prazo da hipertensão são as lesões em órgãos alvos, que são lesões causadas diretamente pela hipertensão em determinados órgãos, dentre elas podemos citar:
Hipertrofia do ventrículo esquerdo:
É um aumento no tamanho do coração esquerdo gerando pela hipertensão arterial. Esse aumento pode levar ao quadro de arritmias cardíacas, morte súbita, predisposição para insuficiência cardíaca e também quadros de angina, além de aumento no risco de infarto e progressão da doença aterosclerótica. A hipertrofia do ventrículo esquerdo pode ser revertida com o tratamento para a hipertensão.
Acidente vascular cerebral:
Conhecido popularmente como derrame, essa doença reflete um interrupção do fluxo de oxigênio para o cérebro gerando danos mentais irreverssíveis. A hinpertensão aumenta a incidência de acidente vascular encefálico por atuar diretamente lesando os vasos sanguíneos cerebrais.
Encefalopatia hipertensiva:
É própria da hipertensão e reflete um quadro de pressão intracraniana (dentro do crânio) aumentada, seus principais sintomas são dor de cabeça, vômitos não precedidos por nauseas, desmaio e coma. Pode também gerar danos mentais irreverssíveis.
Nefropatia hipertensiva:
A consequência da hipertensão sobre os rins é a insuficiência renal crônica (perda irrerverssível da função do rim). A insuficiência renal é responsável por 10% das mortes por hipertensão. Os pacientes com insuficiência renal são submetidos a hemodiálise até conseguirem um transplante.
Retinopatia hipertensiva:
A hipertenção pode causar lesão no olho afetanto os vasos sanguíneos da retina. As alterações retinianas estão geralmente acompanhadas por outras lesões de órgãos-alvo.
Agora que você conhece um pouco mais sobre hipertensão monitore sua pressão, tenha habitos de vida sudáveis e se for hipertenso trate sua doença como seu médico recomendar.
Uma vida saudável é uma vida feliz, e vice-versa.
Cuide do seu coração!

Bibliografia:
V Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, 2006.
A.C. Lopes - Tratado de Clínica Médica, segunda edição, editora Roca 2009.
Imagens:www.google.com.br
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